Ando com vontade de vos contar a história do Piloto, mas o tempo, ou a falta dele, não tem ajudado. Para já, aqui fica uma imagem dele a aproveitar o sol da manhã no alpendre. Para breve, espero eu, conto a história deste querido velhote que, fiquem já a saber, está para adopção.
Fez ontem uma semana que mudámos para a casa nova, no campo, na montanha. À esquerda, há um pinhal e atrás um campo de eucaliptos. Há muitos caminhos. Eu e a Spring ainda não tivemos tempo de os explorar todos. Fazemos passeios todos os dias e ela chega a casa mais preta que branca! Cansada e feliz!
A partir de agora, já podemos receber o seu cão quando se ausentar de férias ou de fim-de-semana. Recebemos com o carinho de sempre e com espaço, muito espaço, para correr.
Temos preços especiais para associações e cães abandonados.
Contacte-nos pelo telefones 925 14 75 99. Estamos à vossa espera!

Voltámos




Nesta foto, a Spring a dormir, quentinha com a camisola que tricotei para ela. Fez tanto sucesso que alguns amigos pediram-me para tricotar camisolas para os seus cães. Agora, aceito encomendas! :)
Podem contactar-me por mail para maria.inesgrey@gmail.com

Em breve, terei mais novidades... Aguardem!
Com todo o respeito que me merece a religião católia, que na realidade não me merece respeito nenhum, mas isso não vem ao caso, é preciso admitir que essa ideia do “olho por olho, dente por dente” está mais que estafada e não funciona!
Há uns dias, ia eu de carro com uma das minhas irmãs, vimos um cão a caminhar ao longo da estrada a escorrer sangue de um olho e de outros sítios. Enquanto ela fazia inversão de marcha, aproximei-me do cão; estava num estado lastimoso e nem imagino as dores que devia ter. Enquanto fazíamos o cão entrar no carro, apareceu um casal jovem que vinha a seguir o rasto de sangue. Disseram-nos que tinham ouvido um tiro, que foram ver o que era e encontraram uma poça da sangue e um cartucho vazio (mostraram um objecto de plástico que seria o tal cartucho), seguiram o rasto de sangue e ali estavam.
A tentação de partilhar indignações, de rogar pragas à besta que disparou o tiro, desejar-lhe tanto ou pior sofrimento do que causou... era grande a tentação!
Mas o cão sofria e urgia levá-lo a um veterinário, trocámos contactos e combinámos que eles se encarregariam de participar à GNR.
Mais tarde, limpei do corpo as manchas de sangue mas não consegui limpá-las de mim. Mancham-me a alma para sempre! Quanto à criatura que disparou o tiro, não lhe desejo mal, nem sofrimento, nem que lhe façam o mesmo que ela fez ao cão. Gostaria, oh sim, como gostaria, que ela pudesse compreender nem que fosse uma fracção do sofrimento que causou.
A causa dos maus tratos, do abandono, da indiferença está na incompreensão profunda do ser animal e isso nem todos os tiros do mundo podem resolver. Lembro-me de uma frase que diz para sermos a diferença que queremos ver no mundo - isso é tudo o que podemos fazer.

Os Resistentes

Há mais de sete meses que não escrevo… Muitas coisas aconteceram, muitas mudanças… Um dia conto.
Agora estou a morar no Algarve com a Spring, o Manuel e o Talibocas. (A Girassol deixou-nos em Maio!)
Nestes tempos de crise económica, vamos conseguindo sobreviver. Aguentamo-nos. Somos uns resistentes!


eu e Spring este Verão

A Importância da Sociabilização


Imaginem que um banco oferecia taxas de juro extraordinariamente altas para todos os depósitos feitos durante um determinado período de tempo. Não só correríamos a depositar todas as nossas poupanças, como pouparíamos activamente visto os juros serem tão altos. Em vez de ir ao cinema ou jantar fora, depositaríamos o dinheiro do cinema ou do jantar, sabendo que com os dividendos poderíamos ir ao cinema e comer fora durante o resto da nossa vida. Afinal, os juros são tão grandes que compensam todos os sacrifícios que façamos!
Se transportarmos esta ideia para o mundo dos cães, compreenderemos o que é a sociabilização.
A sociabilização é um período de tempo em que os cães estão altamente receptivos a aceitar os estímulos exteriores como naturais; é quando se define o que é habitual para o cão. Fora deste período, os estímulos estranhos podem causar medo e ser problemáticos. É como se a taxa de juros baixasse para níveis mínimos e, para receber o montante equivalente de juros, tivéssemos de depositar dez vezes mais dinheiro.
Claro que as metáforas financeiras são fáceis de entender, afinal lidamos com dinheiro todos os dias e fazemos contas todos os meses. Pelo contrário, a socialização canina é um conceito pouco divulgado; quando dizemos aos amigos que temos um cachorro é provável receber dez conselhos tipo “tens de lhe mostrar que tu é que mandas” para cada conselho sobre a importância da sociabilização.
Sociabilizar um cachorro é investir no futuro. É aproveitar o tempo que decorre entre a terceira semana de vida e, sensivelmente, os 4 meses para preparar o cão a enfrentar sem medo todas as situações futuras. Os frutos da socialbiização são vitalícios e, se pensarmos que o cão nos vai acompanhar durante cerca de dez anos, compreendemos bem a metáfora dos juros bancários: são mesmo muito altos!

Métodos

O Senhor Ian Dumbar, que muito admiro, diz que treinar cães é ensinar-lhes inglês como segunda língua. Acho esta frase muito interessante, primeiro porque tem piada, depois porque realça a importância da comunicação lembrando-nos que nós e os cães não falamos a mesma língua e que é necessário fazer um esforço para comunicarmos eficazmente com os cães.
Pode parecer básico, mas nem imaginam a quantidade de pessoas que não só acham que os cães têm a obrigação de fazer o que elas mandam, como pensam que eles percebem expressões como “senta”, “não” ou “vem aqui”.
Apesar de toda a minha admiração pelo trabalho do Senhor Dumbar, eu diria que treinar cães consistem em convencê-los a escolher fazer o que queremos que façam.
Há duas maneiras de o fazermos;
- Ou fazes o que digo, ou és castigado;
Ou
- Se fizeres o que te peço serás recompensado.
Apesar da segunda opção ser muito mais simpática que a primeira, tendemos a escolher o método negativo. Porquê? Porque é tradicional!
Não só a teoria de treino de cães se tem baseado neste método ao longo dos últimos anos, como foi assim que fomos ensinados e tratados pelos nossos pais, professores, patrões, chefes…
Lembro-me de ser castigada pelos meus pais, de levar reguadas na escola primária e, quanto ao trabalho, nem imaginam a quantidade de horas extraordinárias não remuneradas que trabalhei porque tinha medo que o meu contrato não fosse renovado…
É natural e humano tratar os outros, sejam filhos, empregados ou cães, da mesma maneira como fomos tratados.
Mas a ciência evolui e os comportamentos mudam. Hoje nenhuma criança é fisicamente punida na sala de aulas, acabaram-se as reguadas, as orelhas de burro, o ficar no canto a olhar para a parede e outros requintes de crueldade com que os professores nos brindavam. Os pais que pedem ajuda profissional para resolver os problemas com as crianças são aconselhados a incentivarem e a recompensarem os bons comportamentos: comes a sopa toda, podes comer gelado; manténs o quarto arrumado toda a semana e no domingo levo-te ao parque.
Talvez chegue o tempo em que os nossos chefes digam, fazem horas extraordinárias, são pagos a dobrar!
Piadas à parte, acredito que o tempo dos cães está a chegar, o método positivo dá tão bons resultados que só uma grande dose de ignorância pode justificar que alguém opte pelo método tradicional.
Mas o método tradicional não funciona? Funciona. E os cães obedecem? Sim, obedecem. Então, porquê mudar?
Porque a ciência diz que os cães aprendem melhor com métodos positivos, porque não precisamos de punir e magoar os nossos amigos caninos, porque criamos uma relação de amor e confiança… Porque não há nenhuma razão em fazer a mal o que podemos fazer a bem!
Na hora de escolher o treinador ou decidir como ensinar o cão a fazer as necessidades no sítio certo, lembrem-se que há dois métodos e escolham o melhor.

"Marley e Eu"


Ontem vi o filme na televisão. Claro que chorei baba e ranho na cena em que o cão morre.
Na parte em que levam o Marley às aulas de treino não sei se tive mais vontade de rir ou de chorar. É que a treinadora fez tudo o que não se deve fazer. Claro que o resultado tinha de ser mau!
Bem sei que é só um filme, mas cenas destas repetem-se na vida real. Treinadores que pedem ao cão para sentar, antes de lhe ensinar o que significa sentar, que enchem a boca com teorias da dominância e usam o termo “alpha” a torto e a direito, que tentam dominar os cães pela força…
Infelizmente, quando se procura ajuda para ensinar um cão, temos grandes hipóteses de receber este tipo de aconselhamento. Já vi acontecer tantas vezes que até dói!
Já me aconteceu a mim! Estava desesperada com o Martin, um cão de tamanho gigante que me arrastava pela trela. Perdi a conta às vezes que me estatelei no cão, nas minhas pernas as nódoas negras competiam com os arranhões e esfoladelas por cada centímetro quadrado de pele. Levá-lo à rua era um stress. Quanto mais me custava, menos vontade tinha de o passear, e quanto menos o passeava, mais complicados eram os passeios.
Um dia, depois de ser arrastada durante uns metros pelo Martin, ele parou a cheirar um canteiro e, no chão, estava um folheto de um treinador. Mal cheguei a casa liguei para ele. Não pensei se havia mais que uma teoria sobre treino de cães, não me interroguei sobre os métodos desse treinador, não fiz juízos de valor, não fui crítica. Estava desesperada e só queria poder passear o cão sem cair.
Hoje sei melhor!
Compreendo que o desespero e a frustração podem levar a escolhas cegas, compreendo perfeitamente. É por isso que sou uma chata que bate e insiste na mesma tecla sempre que tenho oportunidade; antes de escolherem o treinador, escolham o método de treino!
Acho que foi num site de um treinador positivo que li um comentário do autor do livro “Marley e Eu” em que ele dizia que se tivesse tido acesso a esse conhecimento antes, teria poupado muitos problemas na vida, claro que também não teria escrito o livro!

Lady Quimera

Tenho saudades de acordar com uma ideia na cabeça e vir para o computador escrevê-la e postá-la no blogue. Não o tenho feito, não tanto por fala de ideias como por falta de tempo. As manhãs são passadas tratar dos cães, que têm sido muitos, felizmente.
Hoje o dia acordou mais calmo, basicamente só cá estão os cães da casa, e parece que também eles se sentem gratos pela tranquilidade depois de tantas festas, tanta gente, tantos cães…
Tenho vivido várias histórias que sinto vontade de partilhar convosco e espero que a acalmia de Janeiro me permita vir aqui contá-las.
Para hoje, escolhi uma história muito linda, a história da Quimera.
A Quimera é uma cadela feliz, igual a tantas, que foi adoptada de um canil ou de uma associação, não me lembro, e que tem sido amada, mimada e bem tratada ao longo da sua vida. Passou cá cerca de três semanas em Dezembro e correu tudo muito bem, ela é uma Lady, porta-se maravilhosamente e é uma comunicadora extraordinária. Foi um prazer recebê-la.
O que a história dela tem de especial é o cuidado que tiveram com a sua adaptação.
Ia contar como a dona da Quimera a trouxe cá várias vezes para ela se adaptar, mas antes tenho de abrir um parênteses para explicar que detesto a palavra dono(a) porque odeio o conceito de sermos donos dos cães. Nós não os possuímos, mesmo que os tenhamos comprado, apenas somos responsáveis por eles. Se tivermos a noção que os cães não são nossos, que apenas temos a responsabilidade pelo seu bem-estar, talvez a nossa compreensão se aproxime mais da realidade. Raramente digo “os meus cães”, refiro-me a eles como os cães que vivem comigo ou, melhor ainda, os cães com quem tenho o privilégio de partilhar a minha vida. Já reparei que algumas pessoas também evitam a expressão dono, uma pessoa que conheço diz que é a amiga do cão ou que é a menina dele. Eu andava a pensar substituir a palavra dono pela expressão “pessoa responsável” ou simplesmente PR, mas poderia confundir-se com Public Relations e achei que a moda não iria pegar. Depois, encontrei num site brasileiro, uma expressão que me agradou imenso: tutor. É uma palavra curta, simples, explícita. Adoptei-a. De agora em diante, vou usá-la sempre. Podemos ser donos de casas ou de carros, dos cães somos amigos ou tutores. Ponto. Fecha parêntesis.
Voltando à Quimera. A tutora veio cá uma primeira vez com ela para me conhecer e conhecer o espaço. Combinámos que viria cá uma outra vez para deixar a Quimera comigo durante umas horas. Trouxe-a de manhã e veio buscá-la à tarde. Veio uma terceira vez para passar a noite. Só depois de todas estas visitas de adaptação, a Quimera ficou uma temporada larga, cerca de três semanas, enquanto a tutora foi de férias.
Toda esta preparação era necessária? Não. Claro que não. Muito menos com a Quimera (adoro o nome) que é uma cadela sem traumas, confiante na vida e nas pessoas.
Apesar de não ser necessária, adorei que tivesse sido feita. Por duas razões, a primeira, porque o cuidado posto na adaptação do cão ajuda a que ele se sinta melhor; a segunda, e mais importante, porque demonstra um grande amor!
Uma das vertentes mais maravilhosas do meu trabalho é ver a relação dos cães com os seus tutores, ver como as pessoas os amam, como se preocupam com eles… Não há maior regalo que ver um cão amado!
Ainda noutro dia, uma senhora me explicava, os cães são como se fossem da minha família e eu não deixaria que tratassem mal nenhum membro da minha família! Claro que não. Eu também não deixaria!
Escolhi esta vida por paixão, paixão por cães, por todos os cães (não só pelos que vivem comigo). O meu objectivo e o meu desafio constante é tornar a estadia dos meus hóspedes o mais agradável possível. Quero que se sintam bem, que se divirtam, que não tenham vontade de se irem embora. Quero que voltem de cauda a abanar de contentamento. Tem sido o meu objectivo nos últimos anos e continuará a sê-lo neste novo ano de 2011!

Bom ano para todos!

Lady Quimera

A vida continua

Tenho recebido mensagens a perguntar pela Spring e pelos outros "meninos" e a pedir fotos, o que agradeço. Infelizmente o meu computador tem tido problemas e ambas as máquinas fotográficas estão avariadas. Por sorte emprestaram-me um computador enquanto o meu vai reparar e ofereceram-me um telemóvel em segunda mão que tira fotos como as que vêem.
A Spring está bem, está na mesma. Ela e os outros já se habituaram ao novo espaço e às novas rotinas e a vida segue calmamente. Lutamos contra o frio com mantas, aquecedores e lareira, ladramos aos carros, camionetas e tratores que passam e, se passa um rebanho de cabras, então ainda ladramos mais!
De manhã, gostamos de aproveitar o sol, quando aparece e, à noite, recolhemos cedo, que o frio aperta.
De vez em quando, damos umas passeatas pelos campos aqui perto e vamos até às aldeias mais próximas, aproveitando para fazer umas compritas.
A vida segue calmamente...
ao Sol da manhã

25ªº. Dia

Hoje, lá pelas oito da noite, completo 25 dias na nova casa. Os cães já se adaptaram e eu também. Já quase não há caixotes para desencaixotar, os móveis estão arrumados nos sítios próprios, os livros estão quase todos nas estantes. O jardim da frente está quase verde, as boxes atrás da casa estão limpas e prontas a serem ocupadas, já queimei um montão de lixo de jardim e já fiz outro monte para queimar… Acho que posso dizer que a primeira parte já está!

A partir de amanhã, vou dedicar-me à parte dois; limpar o terreno da escola de treino e o terreno do fundo, pintar a sala de aulas e substituir os vidros partidos, desalojar dezenas de aranhas e caracóis, retirar os obstáculos estragados e arranjar os que têm arranjo… Tenho trabalho para mais de um mês!

Mas hoje é domingo, dia de descanso. Vou almoçar uma caldeirada a Peniche, passear e ver o mar!

Bom fim-de-semana!

Casa Nova

Cheguei à casa nova na quinta-feira da semana passada, ao cair da noite. Só tive tempo de alimentar os cães (não foi fácil encontrar malgas para servir a ração) e encontrar um saco-cama, antes de cair de cansaço!
De então para cá, tem sido trabalhar, trabalhar e trabalhar. No exteror sempre que o tempo permite, ou dentro de casa, quando chove.
O novo espaço é enorme, lindo e com imensas potencialidades. Infelizmente, tem sido muito descurado e exige muito trabalho até estar plenamente operacional.
A casa é rectangular, virada a poente, com um jardim muito simpático à frente. No lado norte, há algumas árvores, três ou quatro pinheiros e outras tantas árvores de fruto. Nas traseiras, há seis boxes que já estão limpas e prontas a receber hóspedes e um grande corredor óptimo para atirar bolas que alarga no lado sul formando um pátio cimentado onde costumo brincar com os cães. Esse pátio da acesso à escola de treino que, quando estiver pronta, vai ficar uma beleza.
A primeira hóspede chegou na sexta-feira à tarde; a Mel já tinha passado o Natal comigo e foi um prazer recebê-la de novo. No sábado chegou o Bóris, Príncipe Bóris, como lhe chamo, um jovem pastor alemão que só queria brincar e correr e, umas horas mais tarde, a Mel, também conhecida por Miss Simpatia, uma labradora chocolate sempre pronta para a brincadeira.
Todos adoraram a confusão de pessoas a limpar, consertar, transportar caixotes e sacos. Devem ter pensado que era uma espécide de festival da confusão e fizeram questão em contribuir correndo de um lado para o outro e derrubando tudo no caminho!

Ainda não tenho acesso à internet na casa nova pelo que não sei quando poderei voltar aqui. Hoje vim à civilização para preparar o seminário Agressividade e Dominância do Estoril e não poderia deixar de passar para partilhar as últimas novidades. Espero voltar em breve!

O Local do Seminário no Porto

Para aqueles que, como eu, não sabem onde fica a Rua Alves Redor, no Porto, espero que estes mapas ajudem.
Lá nos encontraremos às 10 horas do dia 25!

Os Próximos Seminários - alteração de datas

Por motivos alheios à nossa vontade, o seminário AGRESSIVIDADE E DOMINÂNCIA do ESTORIL teve de ser adiado, o que implica algumas alterações no calendário de formação que passa a ser o seguinte (ainda sujeito a confirmação):

25 e 26 de Setembro: AGRESSIVIDADE E DOMINÂNCIA no Porto,

9 e 10 de Outubro: AGRESSIVIDADE E DOMINÂNCIA no Estorl,...

23 e 24 de Outubro: AGRESSIVIDADE E DOMINÂNCIA PRÁTICO na Areia Branca.Ver mais

As Aranhas

Não compreendo (nem um bocadinho) as pessoas que escolhem uma tarântula como animal de companhia, no entanto, simpatizo com aranhas.
Quando vim morar no campo, apercebi-me que as aranhas são uma constante e vivo bem com isso. Quando encontro uma dentro de casa, o que é frequente, apanho-a com uma pá e vassoura e solto-a na rua, desejando-lhe felicidades e que apanhe muitas moscas e mosquitos.
No que toca às aranhas, a vida no campo parece-me muito atractiva. Ainda mais se a compararmos com a vida na cidade, repleta de baratas, esses bichos nojentos que me fazem correr até esbarrar com uma parede e gritar como uma doida.
Na cidade, se temos a sorte de não encontrar baratas em casa, não podemos evitar encontrá-las nas ruas, mortas durante o dia ou a esgueirarem-se entre os nossos passos à noite.
Voltando às aranhas…
A casa para onde vou morar esteve abandonada o tempo suficiente para ser invadida por dinastias de aranhas que teceram teias e teias, tantas que, todas juntas, eram suficientes para fazer um vestido de noiva, daqueles compridos e com uma grande cauda!
Em tal cenário, não encontrei outra alternativa senão matá-las e limpar os metros e metros de teias…
Não é uma solução com a qual me sinta confortável, sinceramente não, mas o realojamento de dezenas e dezenas de aranhas, no meio de tantas coisas que há a fazer, pareceu-me impossível.
Cheia de sentimentos de culpa por ter causado a morte de tantas aranhas, não estava minimamente preparada para a tarefa que me surgiu a seguir: os caracóis!
Quando fui limpar a zona da escola de treino, deparei-me com dezenas e dezenas, talvez centenas, de caracóis agarrados às paredes, às portas, aos vidros das janelas… e aranhas, também!
Aqui em casa, se encontro um ou outro caracol no pátio, pego nele e atiro-o para o campo onde desejo que tenha uma vida longa e feliz! Mas lá, com tantos caracóis, seria impossível.
Armada com uma vassoura, desalojei-os das paredes e varri-os para um saco de lixo, tento o máximo cuidado para não os pisar.
Sei bem que não havia outra solução, mas tanta mortandade pesa-me na alma, tira-me o sono, acorda-me de madrugada…
Escrevo estas linhas enquanto o sol nasce, desejando encontrar no universo compaixão suficiente para ser perdoada ou um qualquer equilíbrio que me redima de tantas mortes causadas.

Novo Projecto

É com uma enorme alegria que anuncio que a partir de Outubro vou dar início a um novo projecto.
Eu, o Manuel, a Girassol, a Spring e o Talibocas vamos deixar a Casa do Pinhal rumo a novas instalações um pouquinho mais a norte.
Continuaremos a ter vista para o mar e teremos capacidade de receber mais hóspedes caninos.
Além do hotel, vamos ter Escola de Treino e continuar a organizar muitos seminários sobre treino, comportamento canino, nutrição, e muitos outros temas.
Teremos um novo nome e nova imagem, mas a dedicação e o carinho com que recebemos os visitantes serão os mesmos!
Também o blogue se irá manter, por isso, não percam as novidades que se aproximam!
Para já, a palavra de ordem é encaixotar, encaixotar, encaixotar…

Mostre-nos o seu caso - Filme o seu cão


A Casa do Pinhal e a Escola de Treino Canino It´s All About Dogs decidiram organizar um seminário sobre Agressividade e Dominância, exclusivamente prático, para aqueles que já participaram no seminário teórico.
Para este seminário, convidamos pessoas cujos cães tenham problemas de agressividade com outros cães ou em relação a comida e brinquedos a participarem com os seus cães de modo a que possamos demonstrar como estas situações podem ser tratadas e resolvidas.
Uma vez que o número de casos tratados é necessariamente limitado, teremos de fazer uma selecção.
Para se candidatarem, as pessoas interessadas devem filmar uma situação de agressividade e enviar o vídeo para nós por email. Aos pré-seleccionados será, posteriormente, enviado um questionário detalhado.
As candidaturas estão abertas! Não deixem de aproveitar esta oportunidade de resolver os problemas dos vossos cães!

Um Segredo


Vou revelar-vos um segredo. No início deste ano, uma amiga lançou-me o desafio de fazer criação de cães! Espantados? Eu também fiquei!

Expliquei-lhe que não fazia sentido nenhum, que já há demasiados cães, demasiados criadores, que estou do outro lado, ou seja, do lado dos que lutam para a diminuição do número de cães…

Ela argumentou que há, e sempre haverá, pessoas que preferem comprar a adoptar e que há falta de bons criadores em Portugal.

Enfim, argumentos para cá e para lá, a conversa acabou com a promessa de que pensaria no assunto até ao final do ano, altura em que tomaria uma decisão.

Na tentativa de cumprir a minha promessa, contactei uma criadora cujo trabalho admiro pelos seus rigorosos critérios em escolher compradores e extremos cuidados com a saúde e socialização dos cães que cria. A Camile teve a gentileza de me dar dois conselhos: primeiro, escolher uma raça; depois, tornar-me especialista nessa raça.

Quando fosse especialista, poderia considerar seriamente criar cães.

Ora, o ano já vai na segunda metade e ainda não consegui dar o primeiro passo: escolher a raça. No entanto, tenho frequentado exposições de cães, lido livros sobre raças e procurado obter o máximo de informações possíveis.

Até agora, concluí que a minha amiga tem razão: há falta de bons criadores. Direi mesmo que há falta de criadores, criadores que sejam dignos desse nome, que sejam profissionais responsáveis, com rigorosos critérios de ética e qualidade.

O que encontro é aquilo que chamo de criadeiros, pessoas que têm um ou mais cães registados no Livro de Origens Português (LOP), que fazem cruzamentos desses cães, que os levam a exposições de modo a obterem prémios de beleza, que vendem as crias sem assinarem um contrato de compra/venda, sem sequer passarem recibo!

Ora, se não existe um contrato, como saber as condições pelas quais o negócio se rege? É impossível! Mas não faz mal, porque não existem condições! Se comprar um cão que venha a padecer de uma doença transmitida geneticamente, azar o meu!

Quanto mais penso no assunto, menos tenho vontade de assumir a tremenda responsabilidade de criar cães. Arriscar a compra de cães procriadores, investir nos exames de saúde, na socialização adequada dos cachorros e, depois, tentar vendê-los a quem me convencer que os irá tratar como merecem. Correr todos estes riscos para, no fim, me aperceber que o preço dos cachorros não é competitivo em relação ao preço de mercado porque os outros criadores não têm os mesmos cuidados médicos, não fazem contrato, não pagam impostos.

Continuarei a pensar no assunto, como me comprometi a fazer, mas duvido muito que alguma vez me venha a tornar criadora de cães!

Uma história da Margarida Neto

IMAGINEM A FAMÍLIA SALVEDRA: O PAI, ANTÓNIO, A MÃE, ANA E OS 2 FILHOS: A BEATRIZ, DE 9 E O ANDRÉ DE 11 ANOS, RESPECTIVAMENTE. TÊM 1 CÃO, O TEJO E UM GATO, O TOBIAS.

CHEGA AGOSTO, O MÊS DE FÉRIAS DESTA FAMÍLIA, DE CLASSE MÉDIA; DECIDEM IR PARA UM DESTINO EXÓTICO COM BASTANTES MONUMENTOS DE HISTÓRIA PORQUE QUEREM QUE AS CRIANÇAS SE INTERESSEM "AO VIVO" POR ESTA DISCIPLINA : TURQUIA, IRÃO, JORDÂNIA, EGIPTO – QUALQUER DESTES PAÍSES SERVE PARA A NOSSA/VOSSA IMAGINAÇÃO!!
O QUE FAZER AOS ANIMAIS??? OS HOTÉIS SÃO CARÍSSIMOS E SÓ TÊM O DINHEIRO À JUSTA PARA AS FÉRIAS; AS ASSOCIAÇÕES ESTÃO A ABARROTAR E NÃO OS PODEM ACEITAR; OS AMIGOS, CONHECIDOS E FAMILIARES TAMBÉM VÃO DE FÉRIAS...VENDO BEM AS COISAS, O CÃO JÁ ESTÁ UM POUCO VELHO E O GATO TEM A MANIA DE ARRANHAR OS SOFÁS...ENQUANTO AS CRIANÇAS DORMEM, OS PAIS, SAIEM, PELA CALADA DA NOITE, COM O TEJO E O TOBIAS; ANDAM UMAS BOAS DEZENAS DE KILÓMETROS E LARGAM OS ANIMAIS NA BERMA DE UMA ESTRADA DE UMA ALDEIA QUALQUER...
O GATO, COMPLETAMENTE DESORIENTADO, VÊ AO LONGE UMAS LUZES ENORMES QUE O INCANDEIAM E TENTA FUGIR, ATRAVESSANDO A ESTRADA...TRÁAAASSSSSSSSSSSSS...A PANCADA FOI ENORME E MORTAL: O TOBIAS JAZ INERTE NO MEIO DA VIA, SEM VIDA...UM CARRO AFASTA-SE VELOZMENTE, SEM PARAR...

O CASAL SALVEDRA FICA POR UNS INSTANTES SEM REAGIR...DEPOIS AMBOS ENCOLHEM OS OMBROS: UM ASSUNTO JÁ FOI, DE IMEDIATO, RESOLVIDO!! METEM-SE NO CARRO, ENQUANTO O TEJO CORRE DESESPERADAMENTE ATRÁS DELE, LADRANDO AFLITIVAMENTE...ACABA POR PARAR, POUCO DEPOIS, DEITANDO-SE NA BERMA DA ESTRADA, ARFANTE E COMPLETAMENTE SEM FORÇAS ...UIVA BAIXINHO, ENQUANTO VÊ O CARRO DOS SEUS QUERIDOS DONOS AFASTAR-SE CADA VEZ MAIS...

NA MANHÃ SEGUINTE, AS CRIANÇAS DE TÃO ENTUSIASMADAS PELO AROMA DE FÉRIAS E DE BRINCADEIRA, NEM DÃO PELA FALTA DOS AMIGUINHOS DE 4 PATAS, NEM PERGUNTAM POR ELES...E LÁ RUMA, FELIZ E CONTENTE, TODA A FAMÍLIA SALVEDRA, EM DIRECÇÃO AO AEROPORTO...
HORAS DEPOIS, CHEGAM AO DESTINO!! DEPOIS DE INSTALADOS NO HOTEL, COM MALAS E BAGAGENS E DE UMA BOA REFEIÇÃO, VÃO PROCURAR INFORMAÇÕES SOBRE EXCURSÕES LOCAIS...DIZEM-LHES QUE, A POUCAS HORAS DE DISTÂNCIA, HÁ UMA ZONA REMOTA COM RUÍNAS FANTÁSTICAS PARA VEREM E UM LINDO OÁSIS PARA SE REFRESCAREM...FICA TUDO APRAZADO PARA O DIA SEGUINTE!!
NO DIA SEGUINTE, ESTÁ UM CARRO/TÁXI, SUJO E CHEIO DE BATIDAS, À PORTA DO HOTEL, AGUARDANDO OS SALVEDRA; O MOTORISTA, DE ASPECTO BEM MANHOSO, FALA POR GESTOS E LÁ SEGUEM TODOS VIAGEM, ALEGREMENTE...FOTOS PARA AQUI, FOTOS PARA ALI, MÁQUINA DE FILMAR LIGADA, TODOS FALAM, RIEM E APONTAM PORMENORES DA PAISAGEM...
TÃO ENTRETIDOS E DIVERTIDOS VÃO QUE, SÓ QUANDO O CARRO PÁRA BRUSCAMENTE NUM SÍTIO BEM ISOLADO E ERMO E O MOTORISTA LHES APONTA UMA ARMA, VOCIFERANDO NUMA LÍNGUA QUE NÃO ENTENDEM E GESTICULANDO AMEAÇADORAMENTE, É QUE ACORDAM PARA A ASSUSTADORA REALIDADE...GRITAM, PEDEM MISERICÓRIA, ENCOLHEM-SE CHEIOS DE TERROR, AS CRIANÇAS ESCONDEM-SE ATRÁS DO PAI, COMPLETAMENTE EM PÂNICO, A MÃE ESTÁ EM ESTADO DE CHOQUE...
DANDO CORONHADAS, A TORTO E A DIREITO, EM TODOS, O HOMEM TIRA-LHES AS MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS E DE FILMAR, TELEMÓVEIS, A MALA DE ANA ONDE ANTÓNIO TINHA GUARDADO A CARTEIRA E OS DOCUMENTOS; AFASTA AS CRIANÇAS DO PAI E EMPURRA-AS PARA DENTRO DA VIATURA...ANA, FEITA LOUCA, GRITA POS FILHOS E CORRE PARA OS TIRAR DO CARRO, SEGUIDA POR ANTÓNIO...UM MURRO, EM PLENA CARA, DEITA-A POR TERRA E OUVE-SE UM TIRO, SEGUIDO DE UM GRITO SURDO...O CARRO PARTE, A UMA VELOCIDADE LOUCA, COM AS CRIANÇAS, GRITANDO E CHORANDO, ESTENDENDO OS BRAÇOS NUMA TENTATIVA INÚTIL DE ALCANÇAR OS PAIS...

PASSAM-SE LONGOS MINUTOS, TALVEZ HORAS...ANA LEVANTA-SE PENOSAMENTE: A CARA E A BOCA DOEM-LHE HORRIVELMENTE, PELO MENOS, FICOU SEM 3 OU 4 DENTES; ANTÓNIO FOI FERIDO NUMA PERNA E ESTÁ A PERDER SANGUE...APOIADOS UM NO OUTRO, CHORANDO SILENCIOSAMENTE, ARRASADOS PSICOLOGICAMENTE, COMPLETAMENTE PERDIDOS, ARRASTAM-SE, SOB UM CALOR INFERNAL, PELO TRILHO POR ONDE O ASSALTANTE E RAPTOR FUGIU...NÃO SABEM QUANTO TEMPO PASSOU: JÁ É NOITE E ENCONTRAM UMA ALDEIA DE ASPECTO MISERÁVEL...
ESTÃO SEQUIOSOS E ESFOMEADOS...FALAM PARA OS HABITANTES DA ALDEIA QUE OS OLHAM COM AR SINISTRO E DE POUCOS AMIGOS...AS MULHERES, QUASE COMPLETAMENTE TAPADAS, PUXAM A ROUPA E OS CABELOS A ANA, GRITAM-LHE AMEAÇADORAMENTE PALAVRAS QUE ELA NÃO ENTENDE...ELA CHORA, SUPLICA, PERGUNTA PELOS FILHOS...MAS SÓ RECEBE ENCONTRÕES E MAIS PUXÕES DE CABELOS...TALVEZ SEJA POR NÃO ESTAR COBERTA, PENSA ELA...QUANTO MAIS ELA CHORA E GESTICULA, PEDINDO ÁGUA E COMIDA, MAIS OS HOMENS E AS MULHERES DA ALDEIA RIEM E A AGRIDEM...ANTÓNIO PROCURA DEFENDÊ-LA MAS TAMBÉM ELE É AGREDIDO E A PERNA CONTINUA A SANGRAR...

QUANDO SE FARTAM DELES, OS HABITANTES AFASTAM-SE E RECOLHEM ÀS SUAS CASAS QUE MAIS PARECEM RUÍNAS HABITADAS...ANA PROCURA ESTANCAR O SANGUE DA PERNA DE ANTÓNIO COM UM BOCADO DA CAMISA DELE...A TEMPERATURA BAIXA E ARREFECE, DE REPENTE...AMBOS, ENCOLHIDOS, ENCOSTADOS UM AO OUTRO, CHEIOS DE FRIO, NUM CANTO QUALQUER DA ALDEIA, REZAM BAIXINHO, CHORAM OS FILHOS RAPTADOS, DESAPARECIDOS...

A MEIO DA NOITE, SOMBRAS FURTIVAS AFASTAM BRUTALMENTE ANA DE ANTÓNIO; ELE TENTA REAGIR MAS É LOGO MANIETADO E AMORDAÇADO. ANA NEM CONSEGUE TER TEMPO PARA GRITAR PORQUE MÃOS NOJENTAS TAPAM-LHE A BOCA E UMA FACA É ENCOSTADA À SUA GARGANTA...NÃO SABE DIZER QUANTAS VEZES E POR QUANTOS FOI VIOLADA, SÓ DESEJA ESQUECER E TALVEZ MORRER...EMPURRAM-NA PARA JUNTO DO MARIDO E DESAPARECEM NA ESCURIDÃO DA NOITE...
DE MANHÃ, A FOME E A SEDE APERTAM AINDA MAIS...SUJOS, ENSANGUENTADOS, ANDRAJOSOS, NOJENTOS, PROCURAM ALGO PARA COMER E BEBER, ENCOLHIDOS E CHEIO DE TERROR, POR ENTRE AS PESSOAS DA ALDEIA QUE CONTINUAM A AMEAÇÁ-LOS COM OS PUNHOS CERRADOS, LHES COSPEM EM CIMA E OS EMPURRAM, SEM DÓ NEM PIEDADE...ANA E ANTÓNIO FAZEM GESTOS DE HUMILDADE, BAIXAM A CABEÇA,SUBMISSOS E ESTENDEM AS MÃOS, IMPLORANDO COMPAIXÃO...TUDO EM VÃO!!

ANTÓNIO VÊ, ALI PERTO, UM MERCADO NA RUA...PUXA ANA ATÉ LÁ...PEDE AOS COMERCIANTES COMIDA, POR GESTOS MAS TODOS O IGNORAM...DESESPERADO, ROUBA UM PÃO DE UMA BANCADA E FOGE, A COXEAR, COM ANA ATRÁS DELE...NÃO VÃO LONGE: SÃO LOGO RODEADOS POR DEZENAS DE PESSOAS QUE TIRAM FURIOSAMENTE O PÃO DAS MÃOS DE ANTÓNIO E EMPURRAM AMBOS PARA O CENTRO DO CÍRCULO FEITO POR TODOS...SÃO BRANDIDOS FACALHÕES ENORMES; PEGAM NO BRAÇO DE ANTÓNIO, ARRANCAM-LHE O RESTO DA MANGA DA CAMISA E COLOCAM A MÃO DIREITA DELE SOBRE UMA MESA...UMA FACA ENORME É ERGUIDA NO AR...

ENTRETANTO, AS MULHERES RODEIAM ANA E AMARRAM-NA A UM POSTE...PEGAM EM PEDRAS GRANDES E PONTEAGUDAS...

UMA SEMANA DEPOIS, UM AVIÃO REGRESSA A PORTUGAL, PROVENIENTE DE UM DESTINO EXÓTICO, SEM 4 PASSAGEIROS A BORDO...

DEPOIS DE LEREM ESTA HISTÓRIA - QUE PODE SER BEM REAL - ACHAM QUE ELA TEM ALGUMA COISA A VER COM O QUE SE PASSA COM OS ANIMAIS???
NÁAAAAAA, É PURA COINCIDÊNCIA MESMO, FRUTO DA IMAGINAÇÃO MUITO FÉRTIL DESTA AUTORA!!!! ;o)
BEM-HAJAM POR A TEREM LIDO COM ATENÇÃO E POR MEDITAREM, SE POSSÍVEL, SOBRE A MESMA!!!
SE GOSTARAM, PODEM PARTILHÁ-LA E DIVULGÁ-LA, À VONTADE; NÃO SERÃO EXIGIDOS QUAISQUER DIREITOS DE AUTOR!! :))
"Sempre que um cão sai das minhas mãos para uma nova família, desejo que o tratem tão bem, ou ainda melhor, que eu. Desejo que compreendam que o cão não entra na suas vidas para os fazer felizes, mas, inversamente, a ideia é eles fazerem feliz o cão."