Spring Time (II)

(foto retirada abusivamente do forum It's All about Dogs, sem nenhum respeito pelos direitos de autor e pedido de permissão)
Quando estou triste, abatida, desanimada agarro-me à Spring. Abraço-me a ela e ficamos, muito juntinhas.
Ela lambe-me a cara e as mãos. Eu acaricio-a e encho de beijos aquele focinho amado.
Ficamos juntas. Sinto o coração dela bater apressado. Oiço-a respirar…
De vez em quando, ela dá um pum mal cheiroso e eu digo-lhe que ela é a rainha dos puns mal cheirosos. Sorriu-lhe. Amo-a.
Depois chega a altura em que tenho de ir limpar ou cozinhar ou fazer outra coisa qualquer. Separamo-nos e lá vou tratar da minha vida.
A vida já não me pesa tanto, a tristeza não é tão profunda, o desânimo desaparece. A Spring aquece-me a alma. Conforta-me.
Não sei explicar que misteriosa química ela faz funcionar, mas o certo é que funciona. A Spring tem sido um grande apoio nestes tempos de preocupação com a saúde do Google e outras preocupações que vão surgindo nas marés da vida. Estou-lhe profundamente grata.

4 comentários:

Daisy disse...

O que é que eu lhe disse I.?! A Spring pode não ser a cura mas é, decerto, o tratamento. Eu, que não a conheço pessoalmente, só pelas fotografias, acho que ela tem alguma coisa de anjo... Beijosxxxx

Help Us! Animals wordwilde disse...

Nunca me farto de vir aqui ao seu Blog. Transpira amor, compaixao e dedicaçao. Obrigada por ser quem e

Doggy Palooza disse...

Obrigada! :)

Maria Cristina Amorim disse...

Sabes... Acho que nunca a vais perder.
Voces pertencem uma á outra, e ninguem pode mudar isso.
A gratidão que sentes é valiosa porque ela te ajuda nos maus momentos e, também ela te agradece por a teres salvo.
Beijos.

"Sempre que um cão sai das minhas mãos para uma nova família, desejo que o tratem tão bem, ou ainda melhor, que eu. Desejo que compreendam que o cão não entra na suas vidas para os fazer felizes, mas, inversamente, a ideia é eles fazerem feliz o cão."