Tomé
Outra História
Ums história de dois cães, num mundo diferente do nosso (Inglaterra). Gostei e resolvi partilhar.
Amigo Labrador
Recebi este vídeo por mail e não resisto a partilhar... É também uma maneira de fazer uma pequena homenagem à Boo, a menina maravilha, que é igualzinha ao cão do vídeo e vai deixar muitas saudades.
Por ora, ainda tenho o previlégio da sua companhia e tenciono aproveitar bem...
26 de Julho, domingo
Costumo acordar com a Boo a lamber-me os pés, ou as mãos ou a cara. Não consigo imaginar melhor acordar! Pena é que o horário da Boo seja um pouco matutino demais para o meu gosto; o meu despertador toca às oito e uma hora antes já a Boo está a tirar-me da cama.
Hoje a Boo exagerou. Ainda o dia estava a nascer e já ela me pedia para a deixar ir à rua. Assim fiz; abri a porta para o pátio e voltei a meter-me na cama. Aproveitei para deixar todos os cães no pátio e dormir até mais tarde.
Tive sorte porque só roeram o tapete da entrada (fizeram bem que eu não gostava do tapete) e um recipiente de plástico onde costumava haver água para os cães.
O dia ainda chegou para passar pela Exposição Canina de S. João das Lampas e ajudar a recolher assinaturas para a constituição do Partido pelos Animais.
Já passeámos, já todos comeram (excepto a Boo cuja dieta só lhe permite comer uma vez por dia) e agora descansam cada um para seu lado.
Eu vou jantar e atirar-me para o sofá. Espero que haja qualquer coisa de jeito na televisão.
Hoje a Boo exagerou. Ainda o dia estava a nascer e já ela me pedia para a deixar ir à rua. Assim fiz; abri a porta para o pátio e voltei a meter-me na cama. Aproveitei para deixar todos os cães no pátio e dormir até mais tarde.
Tive sorte porque só roeram o tapete da entrada (fizeram bem que eu não gostava do tapete) e um recipiente de plástico onde costumava haver água para os cães.
O dia ainda chegou para passar pela Exposição Canina de S. João das Lampas e ajudar a recolher assinaturas para a constituição do Partido pelos Animais.
Já passeámos, já todos comeram (excepto a Boo cuja dieta só lhe permite comer uma vez por dia) e agora descansam cada um para seu lado.
Eu vou jantar e atirar-me para o sofá. Espero que haja qualquer coisa de jeito na televisão.
25 de Julho, sábado
O Fim do Pato
Foi assim: o Max trouxe o seu brinquedo favorito, o pato que está na boca da Boo, e ela adorou o pato. Depois, o Max e a Boo aprenderam a brincar ao "puxa" com o pato, cada um segurava o pato por uma das pontas e puxavam. Estava a ser divertido! Até que o pato não resistiu e dividiu-se em dois...
Espero que o dono do Max não me obrigue a comprar-lhe um pato novo!
Max, Boo, Google e Manuel
A chegada do Max veio animar a festa. Ainda tem mais energia que a Boo, o que me parece impressionante! Perdi a conta às vezes que correram, pularam, saltaram - por cima e em cima de mim! Tenho nódoas negras nos braços e nas pernas, estou de rastos!
Agora os meninos estão a dormir, menos o Max que, apesar de ter trazido a sua cama, ainda está em adaptação. Eu também vou dormir...
Boo e as Regras da Casa
Cá em casa, os cães têm livre acesso desde que cumpram a regra básica da higiene: não fazer as necessidades em casa. Assim, a Boo pode entrar e sair sempre que quer, geralmente anda atrás de mim e gosta de estar onde eu estou. O que é óptimo porque ela é uma excelente companhia. Os residentes já estão habituados a mim e podem estar a dormir no escritório ou no pátio enquanto estou na cozinha a preparar o jantar. Mas a Boo, não. Se estou na cozinha, ela está na cozinha comigo, se estou na sala, ela deita-se ao lado do sofá, se estou a tomar duche, ela senta-se na casa de banho…
A única divisão onde não gosto que ela entre é o meu quarto, porque é o reino da minha gata e a Cosca, apesar de os tolerar, não gosta muito de cães. A Boo percebe perfeitamente e fica à porta do quarto a olhar para mim enquanto faço a cama.
O escritório também era interdito à Boo, não por mim, mas porque a Girassol, quando a Boo entrava, fazia um som, não chegava a ser rosnar, mas a mensagem era clara: “este espaço é meu e tu não és bem-vinda”. A Boo ficava à porta a olhar para mim durante um bocado, depois ia deitar-se na “cama” dela na sala.
Hoje a Girassol aceitou, pela primeira vez, a presença da Boo no escritório. Agora estou no computador enquanto a Boo dorme aos meus pés, a Girassol dorme no sofá vermelho e o Google ressona no colchão dele.
Daqui a pouco, desligo o computador e vou deitar-me. Penso que a Boo se retirará comigo e irá para o sítio habitual dela, que é um tapete que coloquei ao lado do sofá.
Bons sonhos para todos.
A única divisão onde não gosto que ela entre é o meu quarto, porque é o reino da minha gata e a Cosca, apesar de os tolerar, não gosta muito de cães. A Boo percebe perfeitamente e fica à porta do quarto a olhar para mim enquanto faço a cama.
O escritório também era interdito à Boo, não por mim, mas porque a Girassol, quando a Boo entrava, fazia um som, não chegava a ser rosnar, mas a mensagem era clara: “este espaço é meu e tu não és bem-vinda”. A Boo ficava à porta a olhar para mim durante um bocado, depois ia deitar-se na “cama” dela na sala.
Hoje a Girassol aceitou, pela primeira vez, a presença da Boo no escritório. Agora estou no computador enquanto a Boo dorme aos meus pés, a Girassol dorme no sofá vermelho e o Google ressona no colchão dele.
Daqui a pouco, desligo o computador e vou deitar-me. Penso que a Boo se retirará comigo e irá para o sítio habitual dela, que é um tapete que coloquei ao lado do sofá.
Bons sonhos para todos.
Moda Primavera/Verão
A Animais de Rua apresenta a nova colecção de moda Primavera/Verão. Quem diz Primavera/Verão, bem pode acrescentar Outono/inverno porque ajudar fica bem todo o ano!
Vale a pena fazer uma visita à Loja Virtual, além das t-shirts, há uma grande variedade de artigos. Os meus favoritos são os brinquedos para os cães, a mochila transportadora e a porta para gatos.
Vale a pena fazer uma visita à Loja Virtual, além das t-shirts, há uma grande variedade de artigos. Os meus favoritos são os brinquedos para os cães, a mochila transportadora e a porta para gatos.
Peras e Amoras
No caminho onde fazemos o nosso passeio habitual, há uma pobre pereira que teima em dar frutos apesar de não receber quaisquer cuidados. O Manuel, que adora fruta, aventura-se nas silvas à volta da pereira para apanhar as peras que caiem ao chão e satisfazer a sua gulodice.
Do outro lado do caminho, existe uma sebe de amoreiras. Hoje aventurei-me nas silvas para colher e comer as amoras mais maduras. Hum, que delícia! Arranhei-me toda e fiquei com picos agarrados aos pés e às calças, mas valeu a pena.
A Boo porta-se sempre muito bem. Corre, mas nunca se afasta muito. Quando eu já estou cansada de atirar a bola, brinca com o Manuel. Gosto muito de os ver brincar. Gostava de tirar umas fotos aos dois ou gravar um vídeo, mas esqueço-me sempre de levar a máquina. Amanhã vou tentar lembrar-me.
Do outro lado do caminho, existe uma sebe de amoreiras. Hoje aventurei-me nas silvas para colher e comer as amoras mais maduras. Hum, que delícia! Arranhei-me toda e fiquei com picos agarrados aos pés e às calças, mas valeu a pena.
A Boo porta-se sempre muito bem. Corre, mas nunca se afasta muito. Quando eu já estou cansada de atirar a bola, brinca com o Manuel. Gosto muito de os ver brincar. Gostava de tirar umas fotos aos dois ou gravar um vídeo, mas esqueço-me sempre de levar a máquina. Amanhã vou tentar lembrar-me.
Boo, um bom exemplo
A Boo sofre de um problema comum a muitos cães, principalmente os de tamanho grande: displasia da anca.
Este problema nem sempre apresenta sintomas evidentes pelo que é desejável um diagnóstico através de radiografia.
Os donos da Boo previnem maiores inconvenientes através de uma dieta controlada. Assim, a Boo apresenta uma elegância pouco comum nos cães da sua raça (labrador) e evitam-se as dores que o excesso de peso intensifica nos animais com este problema.
Este problema nem sempre apresenta sintomas evidentes pelo que é desejável um diagnóstico através de radiografia.
Os donos da Boo previnem maiores inconvenientes através de uma dieta controlada. Assim, a Boo apresenta uma elegância pouco comum nos cães da sua raça (labrador) e evitam-se as dores que o excesso de peso intensifica nos animais com este problema.
Uma história igual a tantas outras
( Manuel empenhado na escovagem dos dentes)
Há uns anos atrás, a Catarina foi passar o fim-de-semana à casa da família numa cidade perto do mar. Encontrou um cão de porte pequeno, muito magro, que andava sem poisar uma das patas traseiras. Como grande amiga dos animais que é, alimentou-o e abrigou-o na garagem.
O que fazer com o cão quando o fim-de-semana acabasse? A Catarina não sabia. Tem 2 cadelas que não o aceitariam na sua casa em Lisboa e sabe que não pode recolher todos os animais abandonados que encontra na rua.
A Catarina é voluntária numa associação que tem um abrigo para cães, mas o abrigo estava (e está sempre) sobrelotado. A única hipótese era levar o cão para o abrigo e acorrentá-lo a uma casota, pois as boxes estavam todas ocupadas.
Viver acorrentado não é vida digna de ser vivida. Mas fazer o quê? O cão necessitava obviamente de cuidados médicos – posteriormente, foi operado à pata que tinha o fémur deslocado – e não poderia continuar na rua.
Este é um drama frequente na vida das pessoas que são voluntárias em associações a defesa animal. Quase todos os dias surge mais um caso de um animal que precisa de ajuda. Mas a associação está lotada, não tem condições para receber mais um. Por outro lado, os voluntários não podem virar as costas ao animal em risco.
A maior parte das vezes, o resultado é a sobrelotação dos abrigos e a fraca qualidade de vida dos animais recolhidos.
Quanto ao cão coxo, teve sorte, entrou na minha vida e no meu coração. Chamo-lhe Manuel.
O que fazer com o cão quando o fim-de-semana acabasse? A Catarina não sabia. Tem 2 cadelas que não o aceitariam na sua casa em Lisboa e sabe que não pode recolher todos os animais abandonados que encontra na rua.
A Catarina é voluntária numa associação que tem um abrigo para cães, mas o abrigo estava (e está sempre) sobrelotado. A única hipótese era levar o cão para o abrigo e acorrentá-lo a uma casota, pois as boxes estavam todas ocupadas.
Viver acorrentado não é vida digna de ser vivida. Mas fazer o quê? O cão necessitava obviamente de cuidados médicos – posteriormente, foi operado à pata que tinha o fémur deslocado – e não poderia continuar na rua.
Este é um drama frequente na vida das pessoas que são voluntárias em associações a defesa animal. Quase todos os dias surge mais um caso de um animal que precisa de ajuda. Mas a associação está lotada, não tem condições para receber mais um. Por outro lado, os voluntários não podem virar as costas ao animal em risco.
A maior parte das vezes, o resultado é a sobrelotação dos abrigos e a fraca qualidade de vida dos animais recolhidos.
Quanto ao cão coxo, teve sorte, entrou na minha vida e no meu coração. Chamo-lhe Manuel.
Banhos
Hoje foi dia de banhos: eu dei banho ao Google e a Boo deu-me banho a mim!
Ela é uma querida, sempre bem disposta. Gostei muito de a ver a brincar com o Manuel, encontrou um parceiro com uma energia ao nível dela, mas com o tamanho abaixo! Acho graça como ela é delicada a brincar para não magoar o Manuel. Eles também gostam de brincar ao “puxa” com um brinquedo que é uma bola com uma corda. A Boo puxa pela bola e o Manuel pela corda, mas ela ganha sempre e o Manuel acaba por desistir, um pouco desiludido.
Gosto muito de a ter cá, é uma excelente companheira.
Ela é uma querida, sempre bem disposta. Gostei muito de a ver a brincar com o Manuel, encontrou um parceiro com uma energia ao nível dela, mas com o tamanho abaixo! Acho graça como ela é delicada a brincar para não magoar o Manuel. Eles também gostam de brincar ao “puxa” com um brinquedo que é uma bola com uma corda. A Boo puxa pela bola e o Manuel pela corda, mas ela ganha sempre e o Manuel acaba por desistir, um pouco desiludido.
Gosto muito de a ter cá, é uma excelente companheira.
Manuel
Sou daquelas fotógrafas de meia tigela que a única coisa que sabe fazer é carregar no botão de tirar foto. Luz, profundidade, enquadramento, tempo de exposição são conceitos desconhecidos para mim.
No entanto, depois de um simpático comentário com umas dicas para melhorar as fotografias, tenho-me esforçado. Não é que note o resultado do esforço, mas… hoje a sorte bafejou-me e acho que esta foto conseguiu capturar um pouco da beleza e doçura do meu menino. Que tal?
No entanto, depois de um simpático comentário com umas dicas para melhorar as fotografias, tenho-me esforçado. Não é que note o resultado do esforço, mas… hoje a sorte bafejou-me e acho que esta foto conseguiu capturar um pouco da beleza e doçura do meu menino. Que tal?
Boo, a Alegria
Enxoval
Quando um hóspede chega à Casa do Pinhal é aconselhável que traga um pequeno enxoval.
A cama ou manta a que está habituado e/ou uma peça de roupa com o cheiro dos donos para que se sinta mais confortável.
Uma coleira, de preferência com identificação.
Uma coleira contra pulgas e carraças, não é imprescindível, mas é de toda a conveniência.
Pode ainda trazer o brinquedo favorito.
Os donos devem trazer o boletim de vacinas e um comprovativo de morada.
A cama ou manta a que está habituado e/ou uma peça de roupa com o cheiro dos donos para que se sinta mais confortável.
Uma coleira, de preferência com identificação.
Uma coleira contra pulgas e carraças, não é imprescindível, mas é de toda a conveniência.
Pode ainda trazer o brinquedo favorito.
Os donos devem trazer o boletim de vacinas e um comprovativo de morada.
Moscas
Cadeira de Rodas para Cães
Quando os nossos amigos ficam velhotes e têm problemas de locomoção, uma cadeira de rodas pode ser a solução para manterem liberdade de movimentação e qualidade de vida. Tanto quanto sei, os cães adaptam-se facilmente e agradecem a possibilidade de continuarem a poder andar e correr.
Provavelmente o Melhor Cão do Mundo
Há uns anos atrás, havia uma campanha publicitária de uma marca de cerveja que apresentava fotografias de paisagens lindíssimas percorridas por um camião com o logótipo da marca, que tinham a legenda: “Carlsberg, provavelmente a melhor cerveja do mundo”. Gostei dessa campanha pela qualidade das fotografias e pelo slogan que me ficou no ouvido.
Hoje, quando decidi escrever sobre o Talibocas, lembrei-me do tal slogan e resolvi adaptá-lo.
Porquê considerar o Talibocas o melhor cão do mundo, quando há tantos outros cães maravilhosos (alguns dos quais até vivem comigo)? Porque o Talibocas é o cão mais cão que conheço!
Haverá cães mais bonitos, mais pachorrentos, mais sociáveis, sem dúvida. Mas o Talibocas é mais cão (pelo menos, a ideia que tenho do que é ser cão).
Inteligente, meigo, obediente, refilão, com os olhos mais leais do mundo… Um cão todo o terreno e para todas as ocasiões!
Hoje, quando decidi escrever sobre o Talibocas, lembrei-me do tal slogan e resolvi adaptá-lo.
Porquê considerar o Talibocas o melhor cão do mundo, quando há tantos outros cães maravilhosos (alguns dos quais até vivem comigo)? Porque o Talibocas é o cão mais cão que conheço!
Haverá cães mais bonitos, mais pachorrentos, mais sociáveis, sem dúvida. Mas o Talibocas é mais cão (pelo menos, a ideia que tenho do que é ser cão).
Inteligente, meigo, obediente, refilão, com os olhos mais leais do mundo… Um cão todo o terreno e para todas as ocasiões!
Logo de Manhã
Banhos e Tosquias
A Casa do Pinhal apresenta o novo serviço de banhos e tosquias, desde já disponíveis nas nossas instalações.
Acorrentar é Torturar
Vejo tantos cães acorrentados na aldeia onde moro. Eles não são invisíveis para os meus olhos.
Na minha rua, há um cão chamado Fadista que vive acorrentado a uma casota. Tem uma tábua de madeira encostada à casota, para fazer sombra, creio. Ladra-me quando eu passo. Ultimamente, ladra menos, às vezes nem se levanta. Imagino o corpo dele coberto de carraças que lhe sugam as forças. Vejo-o morrer lentamente.
Na terça-feira, encontrei a dona dele na paragem do autocarro. Trocámos umas palavras de boa vizinhança enquanto eu tentava encontrar uma maneira de puxar a conversa para o cão. Perguntei qual era o nome dele, e lá começamos a falar de cães.
O cão era de um senhor que morreu e ela ficou com ele, mas não tinha tempo para o tratar do cão. Percebi que a minha vizinha estaria disposta a entregar o cão a quem o quisesse.
Apeteceu-me dizer “eu fico com ele”, trazê-lo para casa e tirar-lhe todas as carraças, trazê-lo para casa e fazê-lo feliz.
Mas sei que não posso assumir a responsabilidade (e as despesas) de mais um cão. Posso, no entanto, apelar para que alguém o adopte, ou doe uma coleira anti-pulgas, umas pipetas ou um toldo que o abrigue do calor. Todas as ajudas são bem-vindas.
Na minha rua, há um cão chamado Fadista que vive acorrentado a uma casota. Tem uma tábua de madeira encostada à casota, para fazer sombra, creio. Ladra-me quando eu passo. Ultimamente, ladra menos, às vezes nem se levanta. Imagino o corpo dele coberto de carraças que lhe sugam as forças. Vejo-o morrer lentamente.
Na terça-feira, encontrei a dona dele na paragem do autocarro. Trocámos umas palavras de boa vizinhança enquanto eu tentava encontrar uma maneira de puxar a conversa para o cão. Perguntei qual era o nome dele, e lá começamos a falar de cães.
O cão era de um senhor que morreu e ela ficou com ele, mas não tinha tempo para o tratar do cão. Percebi que a minha vizinha estaria disposta a entregar o cão a quem o quisesse.
Apeteceu-me dizer “eu fico com ele”, trazê-lo para casa e tirar-lhe todas as carraças, trazê-lo para casa e fazê-lo feliz.
Mas sei que não posso assumir a responsabilidade (e as despesas) de mais um cão. Posso, no entanto, apelar para que alguém o adopte, ou doe uma coleira anti-pulgas, umas pipetas ou um toldo que o abrigue do calor. Todas as ajudas são bem-vindas.
SEMINÁRIO DE TREINO POSITIVO E TÉCNICAS DE CLICKER
25 e 26 Julho 2009 10:30 - 13:00 e 15:00 - 18:00
Vila de Cucujães, Sede do Corpo Nacional de Escutas
Estou entusiasmadíssima a fazer preparativos para participar neste seminário! É uma excelente oportunidade de aprender ao vivo os ensinamentos de uma pessoa cujo trabalho venho admirando através da Net.
O fórum “It’s All About Dogs” tem sido uma ajuda preciosa sempre que tenho dúvidas em relação ao comportamento dos cães. Mais: leio todos os artigos e aprendo sempre qualquer coisa.
Acho fantástica a maneira como a Cláudia partilha os seus conhecimentos sobre os cães e sobre o treino. Posso estar enganada, mas tenho ideia que a maioria das pessoas optaria por “vender” os ensinamentos, enquanto a Cláudia os distribui generosamente a todas as pessoas que os pedem. Basta compararmos o preço deste seminário com o de outros seminários para perceber que o que move a Cláudia não é o lucro, mas o amor pelos cães.
Ainda falta resolver alguns pormenores, como transporte e alojamento, mas vou esforçar-me para participar. Depois conto como foi!
O fórum “It’s All About Dogs” tem sido uma ajuda preciosa sempre que tenho dúvidas em relação ao comportamento dos cães. Mais: leio todos os artigos e aprendo sempre qualquer coisa.
Acho fantástica a maneira como a Cláudia partilha os seus conhecimentos sobre os cães e sobre o treino. Posso estar enganada, mas tenho ideia que a maioria das pessoas optaria por “vender” os ensinamentos, enquanto a Cláudia os distribui generosamente a todas as pessoas que os pedem. Basta compararmos o preço deste seminário com o de outros seminários para perceber que o que move a Cláudia não é o lucro, mas o amor pelos cães.
Ainda falta resolver alguns pormenores, como transporte e alojamento, mas vou esforçar-me para participar. Depois conto como foi!
Casa do Pinhal – um conceito diferente em acolhimento canino
Quando alguém chega à Casa do Pinhal, ainda antes de abrir o portão, ouve os cães latir. Estão a avisar-me que tenho visitas.
Quem entra é rodeado por cães a darem as boas vindas e a pedirem festas. O Manuel presenteia os visitantes com uma bola, uma pedra, um brinquedo…
Depois da efusão de mimos, cada um vai para o seu lado. Deitam-se à sombra, ao sol, dentro dos canteiros – lá se vão as flores - onde calha. De vez em quando, o Talibocas ladra à cadela do vizinho, o Manuel traz-me a bola para eu atirar, o Google encosta-se a mim a pedir mimos. Reina a paz.
Os cães que cá ficam hospedados desfrutam essa paz. Gozam ainda da companhia uns dos outros, escolhem os companheiros de brincadeiras, dormem juntos, enfim, relacionam-se.
Poderia alojar os meus hóspedes em boxes metálicas, com espaço exterior e sombra. Lá ficariam, com água e comida, a entediarem-se. Duas vezes por dia, seriam soltos num espaço maior para poderem correr. Depois voltariam à box onde seria servida mais uma dose de tédio.
Não ficariam mal, claro que não, mas parece-me que se iriam encher de tédio e frustração. É que iriam ver e sentir outros cães em outras boxes e iriam ladrar aos outros cães por quererem comunicar e não poderem cheirar-se que é a forma principal de comunicação entre os cães.
A Casa do Pinhal apresenta um conceito diferente: os cães convivem uns com os outros, brincam, adaptam-se… Os mais activos procuram a companhia de outros mais activos para correrem atrás um do outro, jogarem ao “puxa”, atirarem a bola e correr atrás dela. Os mais calmos agrupam-se à sombra e suspiram em conjunto, volta e meia, levantam a cabeça para ver o que se passa e voltam a esparramar-se no chão com um suspiro de satisfação. Reina a paz.
Quem entra é rodeado por cães a darem as boas vindas e a pedirem festas. O Manuel presenteia os visitantes com uma bola, uma pedra, um brinquedo…
Depois da efusão de mimos, cada um vai para o seu lado. Deitam-se à sombra, ao sol, dentro dos canteiros – lá se vão as flores - onde calha. De vez em quando, o Talibocas ladra à cadela do vizinho, o Manuel traz-me a bola para eu atirar, o Google encosta-se a mim a pedir mimos. Reina a paz.
Os cães que cá ficam hospedados desfrutam essa paz. Gozam ainda da companhia uns dos outros, escolhem os companheiros de brincadeiras, dormem juntos, enfim, relacionam-se.
Poderia alojar os meus hóspedes em boxes metálicas, com espaço exterior e sombra. Lá ficariam, com água e comida, a entediarem-se. Duas vezes por dia, seriam soltos num espaço maior para poderem correr. Depois voltariam à box onde seria servida mais uma dose de tédio.
Não ficariam mal, claro que não, mas parece-me que se iriam encher de tédio e frustração. É que iriam ver e sentir outros cães em outras boxes e iriam ladrar aos outros cães por quererem comunicar e não poderem cheirar-se que é a forma principal de comunicação entre os cães.
A Casa do Pinhal apresenta um conceito diferente: os cães convivem uns com os outros, brincam, adaptam-se… Os mais activos procuram a companhia de outros mais activos para correrem atrás um do outro, jogarem ao “puxa”, atirarem a bola e correr atrás dela. Os mais calmos agrupam-se à sombra e suspiram em conjunto, volta e meia, levantam a cabeça para ver o que se passa e voltam a esparramar-se no chão com um suspiro de satisfação. Reina a paz.
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"Sempre que um cão sai das minhas mãos para uma nova família, desejo que o tratem tão bem, ou ainda melhor, que eu. Desejo que compreendam que o cão não entra na suas vidas para os fazer felizes, mas, inversamente, a ideia é eles fazerem feliz o cão."