Vejo tantos cães acorrentados na aldeia onde moro. Eles não são invisíveis para os meus olhos.
Na minha rua, há um cão chamado Fadista que vive acorrentado a uma casota. Tem uma tábua de madeira encostada à casota, para fazer sombra, creio. Ladra-me quando eu passo. Ultimamente, ladra menos, às vezes nem se levanta. Imagino o corpo dele coberto de carraças que lhe sugam as forças. Vejo-o morrer lentamente.
Na terça-feira, encontrei a dona dele na paragem do autocarro. Trocámos umas palavras de boa vizinhança enquanto eu tentava encontrar uma maneira de puxar a conversa para o cão. Perguntei qual era o nome dele, e lá começamos a falar de cães.
O cão era de um senhor que morreu e ela ficou com ele, mas não tinha tempo para o tratar do cão. Percebi que a minha vizinha estaria disposta a entregar o cão a quem o quisesse.
Apeteceu-me dizer “eu fico com ele”, trazê-lo para casa e tirar-lhe todas as carraças, trazê-lo para casa e fazê-lo feliz.
Mas sei que não posso assumir a responsabilidade (e as despesas) de mais um cão. Posso, no entanto, apelar para que alguém o adopte, ou doe uma coleira anti-pulgas, umas pipetas ou um toldo que o abrigue do calor. Todas as ajudas são bem-vindas.
Na minha rua, há um cão chamado Fadista que vive acorrentado a uma casota. Tem uma tábua de madeira encostada à casota, para fazer sombra, creio. Ladra-me quando eu passo. Ultimamente, ladra menos, às vezes nem se levanta. Imagino o corpo dele coberto de carraças que lhe sugam as forças. Vejo-o morrer lentamente.
Na terça-feira, encontrei a dona dele na paragem do autocarro. Trocámos umas palavras de boa vizinhança enquanto eu tentava encontrar uma maneira de puxar a conversa para o cão. Perguntei qual era o nome dele, e lá começamos a falar de cães.
O cão era de um senhor que morreu e ela ficou com ele, mas não tinha tempo para o tratar do cão. Percebi que a minha vizinha estaria disposta a entregar o cão a quem o quisesse.
Apeteceu-me dizer “eu fico com ele”, trazê-lo para casa e tirar-lhe todas as carraças, trazê-lo para casa e fazê-lo feliz.
Mas sei que não posso assumir a responsabilidade (e as despesas) de mais um cão. Posso, no entanto, apelar para que alguém o adopte, ou doe uma coleira anti-pulgas, umas pipetas ou um toldo que o abrigue do calor. Todas as ajudas são bem-vindas.
3 comentários:
Gostei muito do vídeo, Get a Dog.
Eu tenho beneficiado muito por ter cães como companhia desde pequena. Tenho aprendido com eles a dar menos importância a coisa que não a têm. Tenho-os amado muito e tenho sido muito amada por eles.
Ás vezes digo que não tenho nada na vida, mas não é verdade. Mesmo que tudo me falta tenho os meus cães. É verdade que eles nos ajudam a superar tudo.
Quanto ao cãozinho da tua vizinha, temos que ver se arranjamos melhores condições para eles viver. Com calma. Estabelece boas relações de vizinhança. Na América os vizinhos oferecem bolos feitos em casa para estabelecer jiálogo, e talvez não fosse má ideia. Veremos.
Desculpa... pensei que os comentários também tinham desaparecido!...
Estão menos vis´veis, ou tenho andado na lua?!
Muito melhor o blogue, com as mudanças. Parabéns! :)
A minha vontade é acorrentar os donos deles, exactamente nas mesmas condições e fugir dali com o cão!
Gente maldita!...
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