Capítulo 5
Um cão, não o Prince, outro. Talvez seja uma cadela. Sim, é uma cadela, muito magra, suja, a meter o nariz nuns restos ao lado do caixote do lixo.
À medida que a D. Maria se aproxima lentamente, a cadela afasta-se, com medo.
A D. Maria compreende que a abordagem é ineficaz e dá meia volta, a caminho do emprego, não sem antes ter deixado um montinho de biscoitos para cão que trazia na mala.
Vira-se a tempo de ver a cadela devorar os biscoitos. Ah, minha querida, o teu mal é fome! Não te preocupes que eu volto com mais comida, promete a D. Maria nos seus pensamentos.
Depois de uma manhã desatenta no trabalho, sempre a pensar na cadela esfomeada, a D. Maria aproveita o curto intervalo de almoço para correr à mercearia mais próxima e comprar uma lata de patê com aspecto apetitoso.
Corre para o caixote do lixo onde vira a cadela e procura-a nas redondezas. Aventura-se por ruas estreitas, por prédios em ruínas e acaba por encontrá-la num buraco, uma toca improvisada.
- Ai, minha filha! Ai, minha querida, exclama a D. Maria ao perceber que enroscados na cadela estão um monte de cachorrinhos, muito bebés, muito pequeninos.
Abre a lata de comida e espalha-a em cima do saco de plástico, o mais perto que se consegue aproximar sem assustar a mãe.
- Ai, minha querida filha! O que é que faço contigo? Ai, suspira, enquanto volta para o emprego a correr, que já está atrasada.
Um cão, não o Prince, outro. Talvez seja uma cadela. Sim, é uma cadela, muito magra, suja, a meter o nariz nuns restos ao lado do caixote do lixo.
À medida que a D. Maria se aproxima lentamente, a cadela afasta-se, com medo.
A D. Maria compreende que a abordagem é ineficaz e dá meia volta, a caminho do emprego, não sem antes ter deixado um montinho de biscoitos para cão que trazia na mala.
Vira-se a tempo de ver a cadela devorar os biscoitos. Ah, minha querida, o teu mal é fome! Não te preocupes que eu volto com mais comida, promete a D. Maria nos seus pensamentos.
Depois de uma manhã desatenta no trabalho, sempre a pensar na cadela esfomeada, a D. Maria aproveita o curto intervalo de almoço para correr à mercearia mais próxima e comprar uma lata de patê com aspecto apetitoso.
Corre para o caixote do lixo onde vira a cadela e procura-a nas redondezas. Aventura-se por ruas estreitas, por prédios em ruínas e acaba por encontrá-la num buraco, uma toca improvisada.
- Ai, minha filha! Ai, minha querida, exclama a D. Maria ao perceber que enroscados na cadela estão um monte de cachorrinhos, muito bebés, muito pequeninos.
Abre a lata de comida e espalha-a em cima do saco de plástico, o mais perto que se consegue aproximar sem assustar a mãe.
- Ai, minha querida filha! O que é que faço contigo? Ai, suspira, enquanto volta para o emprego a correr, que já está atrasada.
4 comentários:
essa história dava pra livroo!! rs
Quantos de nós não nos sentimos já Donas Marias? Gostaríamos de proporcionar a todos eles um lar, amor e carinho... mas temos de seguir o nosso caminho, deixando para trás aqueles olhitos suplicantes. Tem alturas que até fico agoniada, impotente para salvar mais uma alma que atravessou o meu caminho - tenho a casa cheia!
tá óptimo e mais uma vez o destino se repete....
...como estava aflita começa logo a divulgar pelas colegas a descoberta...
Beijos
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