Quando alguém chega à Casa do Pinhal, ainda antes de abrir o portão, ouve os cães latir. Estão a avisar-me que tenho visitas.
Quem entra é rodeado por cães a darem as boas vindas e a pedirem festas. O Manuel presenteia os visitantes com uma bola, uma pedra, um brinquedo…
Depois da efusão de mimos, cada um vai para o seu lado. Deitam-se à sombra, ao sol, dentro dos canteiros – lá se vão as flores - onde calha. De vez em quando, o Talibocas ladra à cadela do vizinho, o Manuel traz-me a bola para eu atirar, o Google encosta-se a mim a pedir mimos. Reina a paz.
Os cães que cá ficam hospedados desfrutam essa paz. Gozam ainda da companhia uns dos outros, escolhem os companheiros de brincadeiras, dormem juntos, enfim, relacionam-se.
Poderia alojar os meus hóspedes em boxes metálicas, com espaço exterior e sombra. Lá ficariam, com água e comida, a entediarem-se. Duas vezes por dia, seriam soltos num espaço maior para poderem correr. Depois voltariam à box onde seria servida mais uma dose de tédio.
Não ficariam mal, claro que não, mas parece-me que se iriam encher de tédio e frustração. É que iriam ver e sentir outros cães em outras boxes e iriam ladrar aos outros cães por quererem comunicar e não poderem cheirar-se que é a forma principal de comunicação entre os cães.
A Casa do Pinhal apresenta um conceito diferente: os cães convivem uns com os outros, brincam, adaptam-se… Os mais activos procuram a companhia de outros mais activos para correrem atrás um do outro, jogarem ao “puxa”, atirarem a bola e correr atrás dela. Os mais calmos agrupam-se à sombra e suspiram em conjunto, volta e meia, levantam a cabeça para ver o que se passa e voltam a esparramar-se no chão com um suspiro de satisfação. Reina a paz.
Quem entra é rodeado por cães a darem as boas vindas e a pedirem festas. O Manuel presenteia os visitantes com uma bola, uma pedra, um brinquedo…
Depois da efusão de mimos, cada um vai para o seu lado. Deitam-se à sombra, ao sol, dentro dos canteiros – lá se vão as flores - onde calha. De vez em quando, o Talibocas ladra à cadela do vizinho, o Manuel traz-me a bola para eu atirar, o Google encosta-se a mim a pedir mimos. Reina a paz.
Os cães que cá ficam hospedados desfrutam essa paz. Gozam ainda da companhia uns dos outros, escolhem os companheiros de brincadeiras, dormem juntos, enfim, relacionam-se.
Poderia alojar os meus hóspedes em boxes metálicas, com espaço exterior e sombra. Lá ficariam, com água e comida, a entediarem-se. Duas vezes por dia, seriam soltos num espaço maior para poderem correr. Depois voltariam à box onde seria servida mais uma dose de tédio.
Não ficariam mal, claro que não, mas parece-me que se iriam encher de tédio e frustração. É que iriam ver e sentir outros cães em outras boxes e iriam ladrar aos outros cães por quererem comunicar e não poderem cheirar-se que é a forma principal de comunicação entre os cães.
A Casa do Pinhal apresenta um conceito diferente: os cães convivem uns com os outros, brincam, adaptam-se… Os mais activos procuram a companhia de outros mais activos para correrem atrás um do outro, jogarem ao “puxa”, atirarem a bola e correr atrás dela. Os mais calmos agrupam-se à sombra e suspiram em conjunto, volta e meia, levantam a cabeça para ver o que se passa e voltam a esparramar-se no chão com um suspiro de satisfação. Reina a paz.
3 comentários:
Excelente, Casa do Pinhal: essa é a diferença, porque "Reina a Paz" e os cães são livres de escolherem, de escolherem os companheiros, as brincadeiras, o descanso. É isso que eu escolheria para os meus "mais que tudo". Obrigada por existires!
Gosto muito deste poste, e a foto do cãozinho é algo de espectacular. Que lindo cãozinho!
Pois, Isabela, este não é um cãozinho qualquer. Esta menina é uma das mais famosas top models portuguesas que pode ser vista a desfilar nas mais importantes e badaladas passarelles internacionais!
É uma visita frequnte da Casa do Pinhal e, se quiseres ter a oportunidade de conhecer pessoalmente esta autêntica star, anda cá, anda....
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