( Manuel empenhado na escovagem dos dentes)
Há uns anos atrás, a Catarina foi passar o fim-de-semana à casa da família numa cidade perto do mar. Encontrou um cão de porte pequeno, muito magro, que andava sem poisar uma das patas traseiras. Como grande amiga dos animais que é, alimentou-o e abrigou-o na garagem.
O que fazer com o cão quando o fim-de-semana acabasse? A Catarina não sabia. Tem 2 cadelas que não o aceitariam na sua casa em Lisboa e sabe que não pode recolher todos os animais abandonados que encontra na rua.
A Catarina é voluntária numa associação que tem um abrigo para cães, mas o abrigo estava (e está sempre) sobrelotado. A única hipótese era levar o cão para o abrigo e acorrentá-lo a uma casota, pois as boxes estavam todas ocupadas.
Viver acorrentado não é vida digna de ser vivida. Mas fazer o quê? O cão necessitava obviamente de cuidados médicos – posteriormente, foi operado à pata que tinha o fémur deslocado – e não poderia continuar na rua.
Este é um drama frequente na vida das pessoas que são voluntárias em associações a defesa animal. Quase todos os dias surge mais um caso de um animal que precisa de ajuda. Mas a associação está lotada, não tem condições para receber mais um. Por outro lado, os voluntários não podem virar as costas ao animal em risco.
A maior parte das vezes, o resultado é a sobrelotação dos abrigos e a fraca qualidade de vida dos animais recolhidos.
Quanto ao cão coxo, teve sorte, entrou na minha vida e no meu coração. Chamo-lhe Manuel.
O que fazer com o cão quando o fim-de-semana acabasse? A Catarina não sabia. Tem 2 cadelas que não o aceitariam na sua casa em Lisboa e sabe que não pode recolher todos os animais abandonados que encontra na rua.
A Catarina é voluntária numa associação que tem um abrigo para cães, mas o abrigo estava (e está sempre) sobrelotado. A única hipótese era levar o cão para o abrigo e acorrentá-lo a uma casota, pois as boxes estavam todas ocupadas.
Viver acorrentado não é vida digna de ser vivida. Mas fazer o quê? O cão necessitava obviamente de cuidados médicos – posteriormente, foi operado à pata que tinha o fémur deslocado – e não poderia continuar na rua.
Este é um drama frequente na vida das pessoas que são voluntárias em associações a defesa animal. Quase todos os dias surge mais um caso de um animal que precisa de ajuda. Mas a associação está lotada, não tem condições para receber mais um. Por outro lado, os voluntários não podem virar as costas ao animal em risco.
A maior parte das vezes, o resultado é a sobrelotação dos abrigos e a fraca qualidade de vida dos animais recolhidos.
Quanto ao cão coxo, teve sorte, entrou na minha vida e no meu coração. Chamo-lhe Manuel.
2 comentários:
E tens um menino maravilhos...Bendita a hora!
fantástico e realmente falta-nos a RSPCA Portuguesa um local seguro e digno onde possamos entregar os animais.
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