Um amigo escreveu o seguinte comentário e autorizou-me a partilhá-lo convosco:
A I. diz que mora numa rua sem saída, mas não é bem assim. A rua dela tem várias saídas para lugares diferentes: prados, pinhais, vinhas, encostas íngremes, caminhos que vão dar a outros caminhos, carreiros, um pomar de macieiras (eternas sobreviventes) e outros que ainda não vi.
Os pinheiros do pinhal da rua da I. estão carregados de pinhas e são altos, pinheiros bravos a sério e com muitos anos, uma ilha de pinheiros que cria sombra sem tapar o sol.
Na rua do Pinhal cheira a mar quase sempre. E quando não é a mar, o vento traz-nos ar puro e sabe bem respirar fundo; sabe bem caminhar e os cães vão connosco contentes da vida. Quando regressamos a casa os rituais repetem-se: água e descanso. Repouso, sossego. É bom estar na Casa do Pinhal.
A I. diz que mora numa rua sem saída, mas não é bem assim. A rua dela tem várias saídas para lugares diferentes: prados, pinhais, vinhas, encostas íngremes, caminhos que vão dar a outros caminhos, carreiros, um pomar de macieiras (eternas sobreviventes) e outros que ainda não vi.
Os pinheiros do pinhal da rua da I. estão carregados de pinhas e são altos, pinheiros bravos a sério e com muitos anos, uma ilha de pinheiros que cria sombra sem tapar o sol.
Na rua do Pinhal cheira a mar quase sempre. E quando não é a mar, o vento traz-nos ar puro e sabe bem respirar fundo; sabe bem caminhar e os cães vão connosco contentes da vida. Quando regressamos a casa os rituais repetem-se: água e descanso. Repouso, sossego. É bom estar na Casa do Pinhal.
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