Querida amiga,
Perguntas-me o que se pode fazer nestas situações. Eu digo-te o que faço: rezo! Peço à "força superior" que nos tornemos melhores seres humanos, compassivos, sensíveis ao sofrimentos dos outros seres.Podes pensar que isso não basta. É verdade! Não resolve o problema destes 3 cães, nem dos 3.000 que estão na mesma situação.
As associações? Que direito temos de pedir a outros que façam aquilo que nós próprios não estamos dispostos a fazer?
As associações já acolheram todos os cães que podiam acolher, até mais do que podiam! E por cada cão que recolheram, mil ficaram na rua.
Há quem pense que as associações têm obrigação de aceitar animais. Não têm. As associações são grupos de pessoas como nós que se unem com o objectivo de salvar os animais que puderem. Pessoas que gastam o seu tempo e o seu dinheiro nessa nobre tarefa. Que direito temos de lhes pedir que gastem tempo e dinheiro a salvar estes 3 cães, quando a própria dona não está disposta a fazê-lo?
As pessoas que constituem as associações não são ricas. Privam-se de tomar café, de ir ao cabeleireiro, de comprar um vestido para poderem comprar ração e pagar as contas dos veterinários.
A maior parte destas pessoas tem um emprego. Deixam de ir passear ao fim de semana, de giboiar em frente à televisão, para irem aos canis e aos abrigos limpar e tratar dos animais.
Que direito temos de lhes pedir que acolham mais três?
O que se pode fazer nesta situação? Perguntas tu. Falar com a amiga da tua amiga, a tal que quer mandar abater os cães. Tentar chegar-lhe ao coração. Tentar perceber quais os motivos que a levam a tomar esta atitude. Tentar ajudá-la.
Em último caso, tentar convencê-la a abater os animais num veterinário de confiança que lhes proporcionará uma morte sem dor, de preferência, rodeados pelos donos; em vez de serem abatidos num qualquer canil municipal em que não sabemos o método de abate que utilizam, e os cães sofrem terrivelmente com o abandono.
O que vou eu fazer? Rezar. Pedir perdão pela minha espécie tão isenta de compaixão.
Bem hajas, minha amiga.
Beijos
I
Perguntas-me o que se pode fazer nestas situações. Eu digo-te o que faço: rezo! Peço à "força superior" que nos tornemos melhores seres humanos, compassivos, sensíveis ao sofrimentos dos outros seres.Podes pensar que isso não basta. É verdade! Não resolve o problema destes 3 cães, nem dos 3.000 que estão na mesma situação.
As associações? Que direito temos de pedir a outros que façam aquilo que nós próprios não estamos dispostos a fazer?
As associações já acolheram todos os cães que podiam acolher, até mais do que podiam! E por cada cão que recolheram, mil ficaram na rua.
Há quem pense que as associações têm obrigação de aceitar animais. Não têm. As associações são grupos de pessoas como nós que se unem com o objectivo de salvar os animais que puderem. Pessoas que gastam o seu tempo e o seu dinheiro nessa nobre tarefa. Que direito temos de lhes pedir que gastem tempo e dinheiro a salvar estes 3 cães, quando a própria dona não está disposta a fazê-lo?
As pessoas que constituem as associações não são ricas. Privam-se de tomar café, de ir ao cabeleireiro, de comprar um vestido para poderem comprar ração e pagar as contas dos veterinários.
A maior parte destas pessoas tem um emprego. Deixam de ir passear ao fim de semana, de giboiar em frente à televisão, para irem aos canis e aos abrigos limpar e tratar dos animais.
Que direito temos de lhes pedir que acolham mais três?
O que se pode fazer nesta situação? Perguntas tu. Falar com a amiga da tua amiga, a tal que quer mandar abater os cães. Tentar chegar-lhe ao coração. Tentar perceber quais os motivos que a levam a tomar esta atitude. Tentar ajudá-la.
Em último caso, tentar convencê-la a abater os animais num veterinário de confiança que lhes proporcionará uma morte sem dor, de preferência, rodeados pelos donos; em vez de serem abatidos num qualquer canil municipal em que não sabemos o método de abate que utilizam, e os cães sofrem terrivelmente com o abandono.
O que vou eu fazer? Rezar. Pedir perdão pela minha espécie tão isenta de compaixão.
Bem hajas, minha amiga.
Beijos
I
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