Os cães estão sempre a aprende e nós estamos sempre a ensiná-los, mesmo quando não o fazemos conscientemente.
Ontem à noite, tive a oportunidade de estar um bocado com uma cadela que não via desde bebé. Elogiei a sua beleza e o seu pelo sedoso. Os donos pareciam um pouco embaraçados porque a cadela colocava as patas em cima da mesa a pedir comida. Ora a fechavam na varanda, e ela ficava a ladrar; ora a deixavam entrar e retiravam à pressa a comida da mesa.
Expliquei-lhes que o Manuel tinha esse hábito, muito desagradável, de colocar as patas dianteiras em cima das mesas a pedir comida. Costumava soltá-lo num jardim público e ele incomodava as pessoas que estavam na esplanada. Quase toda a gente acha graça a um cãozinho que pedincha umas migalhas de comida, mas quando o cão tenta subir para cima da mesa o caso muda de figura.
Tento ensinar o Manuel a não fazer isso. Primeiro, nunca lhe dou comida quando estou à mesa e peço aos meus convidados para fazerem o mesmo. Depois, quando ele tenta subir para a mesa, afasto-o. Se ele insiste, isolo-o noutra zona da casa até acabar a refeição.
Se ele se porta bem e não tenta roubar comida, no final, levo-o para a cozinha e dou-lhe um bocadinho da minha comida.
Como ele é um cão esperto, acabará por perceber que se não tentar roubar acabará por ser recompensado.
Inversamente, quando cedemos ao pedinchar de um cão na hora das nossas refeições, estamos a ensinar o cão que lhe é permitido comer a nossa comida e a encorajá-lo a pedir. É a isto que me refiro quando digo que estamos sempre a ensinar os cães, mesmo quando não temos consciência de que os estamos a ensinar, e, muito menos, do que lhes estamos a ensinar.
Ontem à noite, tive a oportunidade de estar um bocado com uma cadela que não via desde bebé. Elogiei a sua beleza e o seu pelo sedoso. Os donos pareciam um pouco embaraçados porque a cadela colocava as patas em cima da mesa a pedir comida. Ora a fechavam na varanda, e ela ficava a ladrar; ora a deixavam entrar e retiravam à pressa a comida da mesa.
Expliquei-lhes que o Manuel tinha esse hábito, muito desagradável, de colocar as patas dianteiras em cima das mesas a pedir comida. Costumava soltá-lo num jardim público e ele incomodava as pessoas que estavam na esplanada. Quase toda a gente acha graça a um cãozinho que pedincha umas migalhas de comida, mas quando o cão tenta subir para cima da mesa o caso muda de figura.
Tento ensinar o Manuel a não fazer isso. Primeiro, nunca lhe dou comida quando estou à mesa e peço aos meus convidados para fazerem o mesmo. Depois, quando ele tenta subir para a mesa, afasto-o. Se ele insiste, isolo-o noutra zona da casa até acabar a refeição.
Se ele se porta bem e não tenta roubar comida, no final, levo-o para a cozinha e dou-lhe um bocadinho da minha comida.
Como ele é um cão esperto, acabará por perceber que se não tentar roubar acabará por ser recompensado.
Inversamente, quando cedemos ao pedinchar de um cão na hora das nossas refeições, estamos a ensinar o cão que lhe é permitido comer a nossa comida e a encorajá-lo a pedir. É a isto que me refiro quando digo que estamos sempre a ensinar os cães, mesmo quando não temos consciência de que os estamos a ensinar, e, muito menos, do que lhes estamos a ensinar.
5 comentários:
O pior é com os gatos, eu tenho três e fazem quase sempre o que lhe dá na gana. Claro que quando abusam têm de levar uma reprimenda. Bichos mais indomáveis... :-)
Faz parte do charme dos gatos serem indomáveis! :)
Essa foto está o máximo! sortudos...
Quanto a gatos... ninguém os domina, eles é que nos dominam.
Faz mesmo, também por isso gosto tanto deles e os invejo tanto :-)
Os gatos são fascinantes. E percebem tudo, mas só fazem o que lhes apetece: nós somos o seu animal de estimação e estamos aqui para os servir, rendo-me humilde/ aos pés dos meus gatos.
Não consigo/quero ensinar nada à minha cachorra, ela é bem comportada, o mérito é todo dela: não pede comida à mesa, não lambe os pratos, não ladra, passeia solta e deita-se/senta-se sem que seja preciso mandar. Preocupei-me só em dar-lhe estabilidade e muito amor em bébé e "explicar-lhe" as coisas.
E continuo a amá-la como se não houvesse amanhã!
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