A primeira vez que li esta frase, interroguei-me: se a Cláudia Estanislau (autora da frase, tanto quanto sei) olhasse para os meus cães, como é que eu ficaria na fotografia? Tive a sensação que não faria boa figura!
Pensei no assunto a sério, pedi conselhos e segui-os.
Percebi que as técnicas de treino que a Cláudia Estanislau e a Alexandra Santos me ensinaram tinham resultados diferentes em cada cão. É que os meus cães são todos diferentes. Todos passaram experiências más, traumáticas, e reagiram de maneiras diferentes.
A primeira coisa que os ensinei a fazer foi sentar. Foi fácil com o Google e com o Manuel. Já com a Girassol foi impossível, porque ela senta-se por iniciativa própria e não porque eu lhe digo para sentar-se.
Como o resultado é o mesmo: ela fica sentada, achei que estava tudo bem e passei para a fase seguinte: “dá a pata”.
Comecei com o Manuel. Dizia-lhe para sentar-se – ele senta-se logo - depois pedia-lhe a pata, segurava-lhe a pata com a mão, dizia “boa”, a nossa palavra mágica que substitui o clicker, e recompensava-o. Aprendeu rapidamente.
Tentei o mesmo processo com o Google e a Girassol. Impossível! Bastava aproximar-me para lhes segurar na pata que se levantavam e recuavam assustados.
São cães muito traumatizados que ainda têm muitos medos e, penso, que terão sido vítimas de maus tratos por parte de pessoas.
Desisti de ensiná-los a dar a pata. Considero que o treino é um momento de divertimento e não quero fazer nada que os torne desconfortáveis.
Agora ando a treinar o “deita”. O Google aprendeu facilmente. O Manuel ainda não chegou lá, mas dá a pata, cheio de boa vontade.
Acho que nunca conseguirei ensiná-los a fazer as coisas fantásticas que vejo a Safira fazer. Não faz mal. Aprendem coisas mais simples e cada sessão de treino é um momento de divertimento e de gulodice – a ração quando é dada na boca sabe melhor!
“Mostra-me os teus cães e dir-te-ei quem és”. Quem sou ainda não sei, mas os cães, esses são felizes.
Pensei no assunto a sério, pedi conselhos e segui-os.
Percebi que as técnicas de treino que a Cláudia Estanislau e a Alexandra Santos me ensinaram tinham resultados diferentes em cada cão. É que os meus cães são todos diferentes. Todos passaram experiências más, traumáticas, e reagiram de maneiras diferentes.
A primeira coisa que os ensinei a fazer foi sentar. Foi fácil com o Google e com o Manuel. Já com a Girassol foi impossível, porque ela senta-se por iniciativa própria e não porque eu lhe digo para sentar-se.
Como o resultado é o mesmo: ela fica sentada, achei que estava tudo bem e passei para a fase seguinte: “dá a pata”.
Comecei com o Manuel. Dizia-lhe para sentar-se – ele senta-se logo - depois pedia-lhe a pata, segurava-lhe a pata com a mão, dizia “boa”, a nossa palavra mágica que substitui o clicker, e recompensava-o. Aprendeu rapidamente.
Tentei o mesmo processo com o Google e a Girassol. Impossível! Bastava aproximar-me para lhes segurar na pata que se levantavam e recuavam assustados.
São cães muito traumatizados que ainda têm muitos medos e, penso, que terão sido vítimas de maus tratos por parte de pessoas.
Desisti de ensiná-los a dar a pata. Considero que o treino é um momento de divertimento e não quero fazer nada que os torne desconfortáveis.
Agora ando a treinar o “deita”. O Google aprendeu facilmente. O Manuel ainda não chegou lá, mas dá a pata, cheio de boa vontade.
Acho que nunca conseguirei ensiná-los a fazer as coisas fantásticas que vejo a Safira fazer. Não faz mal. Aprendem coisas mais simples e cada sessão de treino é um momento de divertimento e de gulodice – a ração quando é dada na boca sabe melhor!
“Mostra-me os teus cães e dir-te-ei quem és”. Quem sou ainda não sei, mas os cães, esses são felizes.
Um comentário:
Texto lindo, de deixar uma pessoa feliz...
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