31 de Maio, domingo à noite

É noite. A lua apresenta-se num quarto crescente perfeito. Os pavões pupilam e ouve-se a rega numa casa vizinha.
Os cães vão ficando pelo pátio da frente, sem vontade de se recolherem. Acendo um cigarro. Também não me apetece recolher.
Um candeeiro de rua ilumina o pátio com uma luz amarela, confortável. O fresco da noite sabe bem depois de um dia de tanto calor.
Está-se tão bem aqui.

Um comentário:

Isabela Figueiredo disse...

Os pavões "pupilam", isto é que é riqueza vocabular!

"Sempre que um cão sai das minhas mãos para uma nova família, desejo que o tratem tão bem, ou ainda melhor, que eu. Desejo que compreendam que o cão não entra na suas vidas para os fazer felizes, mas, inversamente, a ideia é eles fazerem feliz o cão."